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A erosão marinha é um processo natural, mas que pode ser acelerado pelas atividades humanas. De forma simplificada, trata-se da remoção gradual do solo e das rochas na costa, causada pela ação das ondas e das marés. Esse fenômeno pode ter consequências negativas para o ecossistema local, além de representar um risco para as populações costeiras e para as infraestruturas construídas em áreas litorâneas. Na verdade, a erosão marinha é um problema global, que afeta países em todo o mundo. No entanto, em alguns lugares, as consequências podem ser ainda mais graves. É o caso do litoral português, onde a combinação de fatores como a subida do nível do mar, as tempestades e a retirada excessiva de areia das praias tem colocado em risco a segurança e o bem-estar de muitas comunidades. Alguns dos efeitos mais comuns da erosão marinha incluem a perda de terras e solos férteis, a destruição de habitats naturais, o aumento dos riscos de deslizamentos de terra e desabamentos e o prejuízo para os setores economicamente dependentes do turismo e da pesca. Para enfrentar esse problema, é necessário adotar estratégias de gestão costeira adequadas, que incluem o ordenamento territorial, o monitoramento contínuo e a implementação de medidas de mitigação e adaptação. Com ações conscientes, é possível minimizar os impactos da erosão marinha e garantir um futuro sustentável para as comunidades litorâneas.