Ota Benga foi um congolês que foi exibido no Zoológico do Bronx, em Nova York, em 1906. Sua exibição causou polêmica na época e é até hoje considerada uma das piores formas de racismo e discriminação. Ele foi exposto como um "selvagem" ao lado de primatas e outros animais selvagens. Ota Benga foi levado ao zoológico pelo antropólogo Samuel Phillips Verner, que havia sido contratado para coletar espécimes humanos para a Exposição Universal de St. Louis em 1904. Ota Benga fazia parte de um grupo de pessoas Pigmeus que Verner trouxe do Congo. Depois que a exposição terminou, Verner não sabia o que fazer com Ota Benga, que havia se tornado uma espécie de mascote para muitos visitantes do zoológico. Ele decidiu deixá-lo no zoológico, onde ele viveu em uma jaula junto com macacos e outros animais. Ota Benga tentou suicídio várias vezes e foi finalmente libertado do zoológico e levado para uma instituição mental em 1910. Ele morreu três anos depois em circunstâncias misteriosas. A história de Ota Benga é um lembrete sombrio do quanto o racismo e a discriminação podem ser brutais e desumanos. É importante lembrar essa história para que possamos aprender com os erros do passado e trabalhar juntos por um futuro mais justo e igualitário para todos.