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Harold Shipman ficou conhecido como o maior assassino em série da história britânica. Ele era um médico generalista que atuava na cidade de Hyde, no norte da Inglaterra. No período de mais de vinte anos em que praticou a medicina, matou pelo menos 215 pacientes, a maioria mulheres idosas, através de injeções letais de morfina. O modus operandi de Shipman era similar em todos os casos. Ele forjava as assinaturas dos pacientes nos atestados de óbito e afirmava que a morte havia sido natural. No entanto, sua conduta levantou suspeitas e, após uma investigação, foi preso em 1998. Durante o julgamento, o médico negou todas as acusações. No entanto, foi condenado à prisão perpétua após a apresentação de evidências contundentes. Em 2004, ele se enforcou em sua cela. O caso Shipman teve um profundo impacto na medicina britânica e levou a uma série de mudanças nas práticas médicas e na regulação da profissão. As vítimas de Harold Shipman e suas famílias deixaram um legado de dor e sofrimento que jamais será esquecido.